data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
A taxa de ocupação de leitos nos hospitais de Santa Maria continua alta, especialmente na rede pública que está com 100% dos leitos de UTI ocupados, considerando o total de leitos (de coronavírus e de outras doenças).
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Porém, se olhar somente para os leitos de Covid-19, o Husm continua com número de pacientes maior do que a capacidade. Dos 27 pacientes com Covid-19, sete não transmitem mais a doença, por isso são acomodados nos outros leitos de UTI. Os 20 que ocupam a área Covid-19 ainda estão no período de transmitir o vírus e precisam ficar em isolamento. Em toda rede pública, são 72 leitos de UTI Covid-19, todos ocupados. Os dados são do mapa de leitos do governo do Estado das 15h desta quarta-feira.
Veja, abaixo, a situação de leitos de UTI Covid que atendem pelo SUS:
- Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) - 20 leitos e 27 pacientes
- Hospital Regional - 38 leitos e 38 pacientes
Na rede privada, a taxa é um pouco menor, 89%. com 81 leitos ocupados de um total de 91. Dos 10 leitos lives, 8 são para Covid-19. Veja a situação por cada hospital.
- Hospital de Caridade - 51 leitos, 44 pacientes
- Hospital São Francisco de Assis - 10 leitos, 9 pacientes
LEITOS CLÍNICOS
A demanda por leitos clínicos, que já chegou a preocupar e passar de 100% há cerca de 10 dias, segue com número mais baixo, a média nesta quarta-feira é de 68,1% na cidade.
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Abaixo, veja a situação por hospital:
- Hospital Universitário de Santa Maria - 15 leitos, 10 pacientes
- Hospital Casa de Saúde - 14 leitos, 10 pacientes
- Hospital Regional - 40 leitos, 35 ocupados
- Hospital da Unimed - 24 leitos, 17 ocupados
- Hospital da BM - 6 leitos, 1 ocupado
- Hospital de Caridade - 100 leitos, 67 ocupados
- Hospital Ala 4 - 4 leitos, 2 ocupados
DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.